sábado, 2 de maio de 2015


Um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo 2015

sexta-feira, 14 de novembro de 2014


É com grande expectativa que aqui divulgarmos o convite dos Presidentes da Sociedade de Geografia de Lisboa e da Câmara Municipal de Esposende para estarmos presentes na jornada comemorativa do Dia Nacional do Mar de 2014 e no IV Encontro da Rede Nacional da Cultura dos Mares e dos Rios 2014 (Esposende), sob o tema “A Libertação da Via da Água”, que terá lugar:
  • Em 16 de novembro (domingo), em Esposende (Câmara Municipal e Museu Marítimo).
  • Em 17 de novembro (2.ª feira), na sede da Sociedade de Geografia de Lisboa (Rua das Portas de S. Antão, 100).

quinta-feira, 13 de novembro de 2014



É com agrado que vimos divulgar, a nova exposição temporária de entrada livre que estará aberta ao público no Núcleo do Moinho de Maré de Corroios e o convite da autarquia do Seixal para a sua inauguração.

A Câmara Municipal do Seixal convida-o(a) para a inauguração da exposição,
Um Mar de Moinhos: os Moinhos de Maré do Seixal
que se realiza no dia 15 de novembro, sábado, às 15 horas, no Moinho de Maré de Corroios.

Esta iniciativa assinala os trinta anos de classificação deste conjunto patrimonial com o estatuto de Imóvel de Interesse Público.

A inauguração integra-se na iniciativa "São Martinho no Moinho", que relembra o papel outrora desempenhado pelos moinhos como ponto de encontro da comunidade local.

Não faltará o tradicional Magusto, com oferta de castanhas aos participantes.
Entre os dias 11 e 14 de novembro, as turmas do ensino pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico podem também ir ao Moinho de Maré de Corroios para a visita temática "S. Martinho vai ao Moinho", onde podem ouvir a lenda de S. Martinho, contada por fantoches.


terça-feira, 24 de junho de 2014


No passado fim de semana de 31 de Maio a 1 de Junho realizámos no Seixal o nosso encontro anual de Embarcações Tradicionais do estuário do rio Tejo.
Encontre aqui o cartaz programa.


Este encontro faz parte do projecto de divulgação e preservação das embarcações tradicionais do estuário do rio Tejo dinamizado pela Associação Náutica do Seixal e denominado Projeto Raposinho.
(Raposinho é o nome da nossa embarcação tradicional e o centro de todo este projecto).

As embarcações tradicionais começaram a chegar logo na sexta-feira.
Foi para nós uma grande honra, recebermos a visita de amigos de todo o estuário do Tejo.

Durante dois dias a comunidade ribeirinha do estuário do rio Tejo trouxe ao Seixal as suas embarcações tradicionais para promover a sua preservação e desfrutar do encontro.
Para que o encontro fosse também vivido pelo público presente nas margens da Baía do Seixal, preparámos um conjunto de actividades socioculturais.

Assim, além das actividades náuticas previstas para o encontro, no nosso Salão Nobre decorreu uma exposição temática e uma mostra de vinhos da Região Vitivinícola da Península de Setúbal.
Animámos o jardim público fronteiro à nossa Sede Social com uma Feira de Artesanato e espectáculos de divulgação de Danças de Salão.
No serão do primeiro dia do encontro, decorreu na Praça Luís de Camões um espectáculo musical abrilhantado por artistas locais.

O Tema do Encontro


Queríamos sensibilizar a opinião pública para a importância da "preservação das embarcações tradicionais do estuário do rio Tejo", para reforçarmos esta mensagem, associámos ao encontro o Tema,


Este Tema não surge ao acaso, para além da Associação Náutica do Seixal estar localizada na cidade do Seixal, um dos concelhos da Península de Setúbal, existe uma profunda ligação histórica entre o Vinho que se produz “na outra banda do rio Tejo”, a Península de Setúbal e as embarcações tradicionais que durante muitos séculos o fizeram chegar à capital do reino, onde por volta do ano de 1500 já era bastante popular.

Até ao início do século XX as embarcações tradicionais garantiram o abastecimento regular de vinho à cidade de Lisboa, para consumo local e exportação. Com a modernização dos transportes e vias de comunicação, na década de sessenta deste século assistiu-se à ruína total deste riquíssimo património fluvio-maritimo. As embarcações tradicionais sem trabalho, são abandonadas às centenas nas margens do estuário do rio Tejo e os estaleiros de construção naval tradicional extinguem-se um após outro.

Na década seguinte, marinheiros do norte da Europa conhecedores do valor tecnológico destas embarcações salvam algumas delas. Nos anos oitenta as autarquias da Península de Setúbal ribeirinhas do estuário do rio Tejo iniciam a recuperação das últimas embarcações tradicionais de grande porte, salvam alguns Varinos, mas as famosas fragatas do Tejo perdem-se para sempre. Particulares com uma vida ligada à cultura ribeirinha, recuperam embarcações tradicionais de pequeno porte para actividades lúdicas e culturais. Surgem associações cívicas que promovem a preservação deste património fluvio-marítimo.


À actualidade chegaram pouco mais de meia centena de embarcações tradicionais do estuário do rio Tejo e as memórias de um património ímpar que reconhecemos como “ Marinha do Tejo”.

No sentido oposto, os vinhos da Península de Setúbal representam hoje uma região vitivinícola que ocupa um lugar de prestígio na economia e cultura Portuguesa. Um reflexo desta imagem de sucesso é a valorização do seu vinho como um produto cultural, onde ao seu prestígio se associa um património Natural e Histórico que faz da Península de Setúbal um produto enoturístico de referência.

Este Tema pretende promover o património flúvio-marítimo do estuário do rio Tejo e encontrar um espaço para este legado sociocultural e tecnológico único, na Cultura do Vinho da Península de Setúbal.

Depois de uma história comum (mais antiga que a nossa nacionalidade), este reencontro representará uma vantagem económica/cultural para o Enoturismo da Península de Setúbal e das suas comunidades ribeirinhas do estuário do rio Tejo.


Num futuro próximo, se for confirmado um novo enquadramento legislativo para as embarcações tradicionais e se este reencontro com a história se cumprir, em breve poderemos voltar ver grandes varinos, que outrora sulcaram o Tejo carregados de vinho, transformados em luxuosas embarcações, para transportar visitantes ávidos por descobrir e desfrutar esse produto de excelência, o Enoturismo da Região Vitivinícola da Península de Setúbal.


31 DE MAIO - O primeiro dia do Encontro


A Exposição.


Os nossos amigos apreciaram demoradamente a exposição.

O Tema do encontro esteve presente em vários momentos, mas foi no nosso Salão Nobre que o público encontrou o principal desenvolvimento.

O conjunto de painéis expostos davam a conhecer ao visitante o passado e o presente da Cultura do Vinho e da Vinha na Península de Setúbal, a sua cumplicidade histórica com as embarcações tradicionais do estuário do rio Tejo e perspectivava este reencontro como um passo seguro para o renascer da Marinha do Tejo.

A exposição foi patrocinada pela C.V.R.P.S.-Comissão Vitivinícola Regional da Península de Setúbal e a montagem teve o apoio da Papelaria Técnica João Correia.

A C.V.R.P.S. é a entidade responsável pela certificação da origem, qualidade e genuinidade dos vinhos da Região Vitivinícola da Península de Setúbal e pela promoção do seu património vitivinícola.

No salão estavam também presentes ao público um espaço de divulgação do Enoturismo da Bacalhôa Vinhos de Portugal, S.A. e uma prova de vinhos da Casa Ermelinda Freitas, dois grandes produtores de vinho da Península de Setúbal.

A Associação Rota de Vinhos da Península de Setúbal  tornou possível a participação da Casa Ermelinda Freitas no nosso Encontro de Embarcações Tradicionais.


O "Briefing" da regata de Embarcações Tradicionais


O "Briefing" da regata reuniu todos os Arrais ao início da tarde no nosso Salão Nobre.



Frente à Sede da Associação Náutica do Seixal, decorreu um workshop de Artes de Marinheiro.
Dinamizado por Ana Isabel Apolinário e o Mestre Nascimento.


O varino "Sou do Tejo" fez as "honras da casa"


Durante a tarde o varino "Sou do Tejo" passeou pela Baía do Seixal alguns dos nossos convidados.
Muito Obrigado Mestre Jaime Costa, (o seu Proprietário e Arrais).




A Regata de Embarcações Tradicionais do estuário do Tejo


A tripulação da canoa Estrela da Madrugada ultima os preparativos para a regata.

Os catraios São Marçal e Senhor dos Aflitos já estão prontos.

Na zona ribeirinha do Seixal o público assistiu ao desenrolar da regata,
surgiram muitas pessoas interessadas pela temática das embarcações tradicionais
e fotógrafos ávidos por perpetuarem alguns momentos.


Os nossos agradecimentos ao Sr.Jaume Mimó da ARVC (Associação Regional de Vela do Centro) que aceitou o convite para Júri da nossa Regata de Embarcações Tradicionais e à Vidreia do Ó que nos disponibilizou o barco do Júri.

O "catraio voador" Senhor dos Aflitos do Montijo.

O catraio Jorge Martins "a todo o pano", (à esquerda) com o seu velame reservado a "Mestres".
A canoa Senhora do Cabo (à direita) do Arrais e Proprietário Mestre João Antão.
Ambas as embarcações fazem parte do núcleo do Seixal de embarcações tradicionais.

A bela canoa Lusitana de Sarilhos Pequenos.
Homenagem ao seu construtor e proprietário, o Sr. Hernâni Martins

A grande canoa Esperança da Câmara Municipal de Lisboa.

A tripulação da canoa Esperança recebeu reforços importantes,
a bordo estão os alunos do Agrupamento de Escolas Nuno Álvares e o Professor Joaquim Achande.

A beleza sóbria da canoa Estrela da Madrugada de Alhos Vedros.

O elegante catraio São Marçal do Montijo.

O nosso catraio Raposinho.

Com o apoio imprescindível:

  • Da Hempel Portugal que nos patrocinou todas as tintas para a pintura anual do Raposinho.
  • Da Carpintaria JDR que nos disponibilizou as madeiras necessárias para a reparação anual do Raposinho.
  • Da Câmara Municipal do Seixal que nos assegurou o transporte do Raposinho entre o fundeadouro de Embarcações Tradicionais no Seixal e as instalações onde foi reparado.
  • Dos Amigos do Raposinho.

Foi possível preparar o Raposinho a tempo de estar presente no nosso Encontro de Embarcações Tradicionais.

Terminada a regata as embarcações tradicionais fundearam em frente ao antigo jardim do Seixal.
Durante dois dias a cidade do Seixal  ficou mais linda, enfeitada com estas pérolas do estuário do Tejo.

Um agradecimento muito especial a toda a Equipa do Serviço de Marinheiro da Câmara Municipal do Seixal.
Durante os dois dias do evento disponibilizaram todo o apoio necessário
 às actividades náuticas que realizámos na Baía do Seixal.


O convívio entre Amigos


No final do primeiro dia do encontro, tínhamos um momento especial reservado para todas as tripulações e convidados,
um jantar convívio a bordo do Restaurante "Cacilheiro do Tejo Seixal" e a entrega de prémios.

O jantar foi patrocinado pela União das Freguesias de Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires.
O espaço e toda a logística do jantar foi oferecida pela Gerência do Restaurante Cacilheiro do Tejo Seixal.
Ofertas especiais para o jantar patrocinadas por o Talho do Rui e Padaria Central do Pinhal dos Frades.



Os 6 prémios da regata foram oferecidos pela C.V.R.P.S.
Os 6 troféus da regata foram oferecidos pela empresa MarcoDiesel.
Os prémios para cada tripulação foram oferecidos pela Bacalhôa-Vinhos de Portugal S.A.


Os prémios de participação foram oferecidos pelas empresas
MarcoDiesel, Papelaria Técnica João Correia, Vidreira-do-Ó e ExtraCabos.








O primeiro dia do Encontro de Embarcações Tradicionais terminou
com um espetáculo musical na zona histórica da cidade do Seixal,
que contou com a colaboração especial dos artistas locais Mário Barradas e Olga Villanova.


1 DE JUNHO - O último dia do Encontro


No segundo e último dia do nosso encontro, as Embarcações Tradicionais continuaram a ser
"o centro de todas as atenções".


O sonho do Projeto Raposinho,
um dia, talvez seja assim "um postal ilustrado" do Seixal,
 e talvez seja, um motivo para visitar a cidade.

O nosso Salão Nobre esteve aberto ao público durante todo o dia.




No jardim antigo do Seixal a Feira de Artesanato repartiu a atenção dos visitantes
com o Encontro de Embarcações Tradicionais. Uma organização da Lojinha da Náutica.

Espetáculos de danças trouxeram charme e muita cor às tardes de sábado e domingo no jardim antigo do Seixal.
Uma organização da DANCE IN-Academias de Dança






Os visitantes esperam pelo final da tarde, para o "momento alto" do dia.

O início do Cais Aberto.

Foram muitos os visitantes que passearam pela Baía do Seixal,
numa das Embarcações Tradicionais que participaram no encontro.






No Cais Aberto organizado pela Associação Náutica do Seixal, ninguém ficou no cais. 


Momentos de despedida


Ao longo da tarde de domingo, foi chegando a hora dos nossos amigos partirem,  levaram uma mão cheia de boas recordações e a certeza de nos encontrarmos num outro "Encontro" algures no estuário do rio Tejo, onde voltaremos a "pôr a conversa em dia" e a promover com entusiasmo este património único, as Embarcações Tradicionais do estuário do rio Tejo.

Fixámos alguns destes momentos.

O momento da partida da canoa Estrela da Madrugada.


Um último momento de conversa antes da partida da canoa Lusitana.


A tripulação da canoa Esperança prepara-se para regressar a Lisboa,
depois de dois dias cheios de momentos para recordar.

O nosso Encontro de Embarcações Tradicionais chegava ao fim.


AGRADECIMENTOS


O "ENCONTRO DE EMBARCAÇÕES TRADICIONAIS NO SEIXAL 2014" foi integralmente idealizado, produzido e realizado pela Associação Náutica do Seixal.

Este evento enquadra-se no Plano de Atividades 2014 do Projeto Raposinho e está inscrito no Calendário de Eventos 2014 da Marinha do Tejo.

Pensamos ter cumprido com sucesso o objetivo a que nos propusemos, trazer visitantes de todo o estuário do rio Tejo, para viverem as tradições náuticas do rio e os espaços socioculturais que dinamizámos na zona histórica da cidade do Seixal.

O sucesso e prestígio alcançado pelo nosso encontro só foi possível graças ao apoio dos nossos patrocinadores.

Muito obrigado a todos os patrocinadores.



A Câmara Municipal do Seixal, a Marinha do Tejo e a A.P.A.E.T.T.  disponibilizaram-nos o seu apoio institucional.

Idealizar, produzir e realizar este evento só foi possível graças à dedicação da Direcção, dos Sócios e Colaboradores da Associação Náutica do Seixal.

Com o apoio de todos, durante dois dias, a Baía do Seixal foi um pólo vivo de divulgação do património fluvio-marítimo do estuário do Tejo e a zona histórica da cidade viveu uma animação que já não se via há algum tempo.


 
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