quinta-feira, 29 de agosto de 2013

4º fase - Pintura do casco do Raposinho.


Terminada a obra do Mestre Carpinteiro de Machado, o casco do Raposinho foi afagado e calafetado.

Em seguida, os Amigos do Raposinho pintaram o casco com uma tinta primária para posteriormente receber as cores que iram dar vida à sua pintura tradicional.




O Raposinho ficou pronto para receber a sua pintura tradicional.
Ao fundo a canoa "Madalena" espelha a sua beleza nas águas tranquilas do estuário do rio Tejo,
a mais recente criação do Estaleiro Jaime Costa.

Esta fase não foi das mais complicadas, mas precisámos de dois dias para a realizar.

O Raposinho ficou pronto para receber das mãos do Mestre Pintor Diogo Gomes a reposição da pintura tradicional que é a sua "imagem de marca".




Mais algumas horas de trabalho do Mestre Pintor e a pintura exterior do casco do Raposinho ficou terminada.

Com a ajuda do Mestre Pintor Diogo Gomes o Raposinho voltou a exibir a beleza da sua pintura tradicional, os Amigos do Raposinho agradecem esta preciosa ajuda.
No passado dia 15 de Junho de 2013, teve lugar no Cais das Colunas em Lisboa a cerimónia de comemoração do Dia da Marinha do Tejo.

O Raposinho ainda se encontrava em reparação no estaleiro Jaime Costa, mas os Amigos do Raposinho fizeram questão de estar presentes nesta cerimónia.

Consulte aqui o programa do Dia da Marinha do Tejo.


Imagens da cerimónia  de assinatura do Livro de Registos da Marinha do Tejo


O fundeadouro em frente ao Cais das Colunas encheu-se de embarcações típicas do estuário do rio Tejo.


O Sr. João Fortuna esteve presente com o seu catraio centenário Peleve,
conheça aqui a história desta embarcação.


O Cais das Colunas foi uma "porta" aberta para as memórias da cidade.


O Senhor Almirante Bastos Saldanha Presidente da Marinha do Tejo presidiu à abertura da cerimónia,
reafirmando a importância de “manter viva a memória dos que fizeram do Tejo a sua vida”.


O Professor Carvalho Rodrigues realçou a importância histórica do mar para a cidade de Lisboa, lembrando que
"o alcaide de terra e o alcaide do mar foram criados por Dom Afonso Henriques em Lisboa no mesmo dia".
O Amigo do Raposinho João Martins assinou o Livro de Registos da Marinha do Tejo como arrais do Raposinho.


O Sr. João Paulo Soares anterior proprietário do Raposinho assinou o Livro de Registos pela sua canoa Janecas.


O Mestre Jaime Costa não podia faltar a esta cerimónia.


A comemoração do Dia da Marinha do Tejo está integrada nas Festas da Cidade de Lisboa desde 2011.


OUTROS OLHARES 


Tomámos a liberdade de aqui divulgar os links que constam do email partilhado pela Marinha do Tejo.






























segunda-feira, 26 de agosto de 2013

3º fase - Reparação estrutural do casco do Raposinho.


O Mestre Jaime Costa conhecedor das dificuldades que enfrentamos para financiarmos o projeto Raposinho, ofereceu-nos o material necessário para a reparação. Apesar deste nobre gesto, atrasámos várias semanas o arranque desta fase do projeto, pois tivemos dificuldade em encontrar financiamento para pagar a mão-de-obra do Mestre Carpinteiro de Machado.

Batemos à última porta que nos restava, a APAETT - ASSOCIAÇÃO DOS PROPRIETÁRIOS E ARRAIS DAS EMBARCAÇÕES TÍPICAS DO TEJO.

Fomos recebidos pelo seu Presidente o Prof. Doutor Fernando Carvalho Rodrigues, apresentámos-lhe o projeto Raposinho, que se prontificou a ajudar.

Comunicámos ao Mestre Jaime Costa que podia iniciar os trabalhos de reparação.


Início do trabalho de substituição parcial de uma tábua do fundo.

Execução do trabalho de substituição parcial de uma tábua do fundo.

Remendo na quilha.

Substituição das tábuas dos leitos da vante e da ré, com a colocação de um cabeço e escoteiras novas.

Pormenores diversos da obra de reparação.

São muitos anos de saber e engenho na reparação e construção de embarcações tradicionais.
Os amigos do Raposinho estiveram presentes na jornada pública "Memórias de Fragateiros" patrocinada pela Sociedade de Geografia de Lisboa e a Marinha do Tejo.



Na primeira parte o Arquiteto Carlos Mateus de Carvalho apresentou o seu estudo,
"As embarcações tradicionais do Tejo, evolução das diferentes tipologias no período de 1785 a 1978", segundo os registos de sete autores.
  • João de Souza / Ramalho S. - 1785
  • Brito Aranha / J. Pedrozo - 1860/7
  • Rascasço - 1882/3
  • A. A. Baldaque da Silva / J. Almeida/D. Netto - 1892
  • A. J. Pinto Basto - 1893
  • H. M. de Seixas / equipa de colaboradores - 2ª década do século XX
  • Manuel Leitão - 1978

Na segunda parte, a conversa aberta,
"Desfiar Memórias, por antigos arrais de embarcações d'água acima", foi uma verdadeira homenagem aos homens que viveram o trabalho árduo do rio Tejo.

domingo, 25 de agosto de 2013

2º fase - Preparação do Raposinho para os trabalhos de reparação.


Este trabalho de preparação não é um trabalho especializado, vai ser executado pelos Amigos do Raposinho. (temos de poupar o dinheiro que ainda não temos . . . para continuarmos com o projeto)


Este ano o inverno foi rigoroso e longo, o Raposinho já está no estaleiro à cerca de um mês, mas ainda não conseguimos iniciar o trabalho de preparação do casco para as intervenções especializadas que se vão seguir.


Finalmente o mau tempo deu tréguas, o casco do Raposinho secou o suficiente para podermos iniciar os trabalhos de limpeza profunda. Remoção de crustáceos e tinta da parte exterior do casco e remoção de tinta e detritos da parte interior do casco.




Precisámos de aproximadamente um dia de trabalho para executar estas tarefas.
No final ficámos convencidos que tínhamos feito um bom trabalho, pelo menos passámos na avaliação do Mestre Jaime Costa.

O Raposinho tem agora a "cara lavada" e está pronto para o trabalho do Mestre Carpinteiro de Machado João Estrela.

1º fase - Transportar o Raposinho para o estaleiro.


O Raposinho não está em condições de navegar, tem várias avarias graves, algumas delas estruturais, a única hipótese é transportá-lo por terra até ao estaleiro.


Com a ajuda de amigos retirámos o Raposinho da água e procurámos a disponibilidade de um transporte para levar o nosso catraio até ao estaleiro Jaime Costa em Sarilhos Pequenos, mas sem sucesso.



A solução surgiu com a resposta positiva da Câmara Municipal do Seixal ao nosso pedido de ajuda. A Câmara Municipal disponibilizou-nos um camião grua que transportou em segurança o nosso "menino" até Sarilhos Pequenos, com a supervisão de um Amigo do Raposinho.


Deixámos o Raposinho em boas mãos.

Um "Muito Obrigado" aos nossos amigos e à Câmara Municipal do Seixal, sem esta preciosa ajuda teríamos dificuldade em fechar a primeira fase do projeto.

Uma nota final:


Porquê levar o Raposinho para tão longe para ser reparado?
A resposta é simples, o estaleiro Jaime Costa em Sarilhos Pequenos é o mais conceituado estaleiro naval especializado em embarcações tradicionais do estuário do rio Tejo, ali continuam a ser usadas técnicas tradicionais na construção e reparação destas embarcações.
A riqueza do seu património técnico e humano é na atualidade um dos pilares da Vela Tradicional do estuário do rio Tejo.

domingo, 18 de agosto de 2013


(1984 - 2014) o Raposinho faz 30 anos


Com este projeto pretendemos renovar os objetivos que orientam os Amigos do Raposinho desde 2007, ano da sua aquisição.

A preocupação inicial foi reparar o Raposinho.

A Associação Náutica do Seixal atravessa uma grave situação financeira não tendo condições para suportar este projeto, por este motivo tivemos de o estruturar em tantas fases quantos os custos identificados.

Depois de inventariarmos os trabalhos de reparação e manutenção que têm de ser executados por técnicos especializados e os que podem ser executados pelos Amigos do Raposinho, estruturámos o projeto em 8 fases.

1. Transportar o Raposinho para o estaleiro.
O Raposinho tem graves avarias, temos de encontrar uma entidade que nos patrocine o seu transporte para o estaleiro Jaime Costa em Sarilhos Pequenos.

2. Preparação do Raposinho para os trabalhos de reparação.
Este trabalho de preparação é executado no estaleiro e inclui a limpeza exterior e interior do casco, não é um trabalho especializado, vai ser executado pelos Amigos do Raposinho.

3. Reparação estrutural do casco do Raposinho.
Esta reparação tem de ser executada por técnicos especializados e inclui a mão de obra e os materiais necessários.
O custo dos materiais necessários será patrocinado pelo estaleiro, mas temos de encontrar um patrocínio para os custos da mão de obra.

4. Pintura do casco do Raposinho.
Parte deste trabalho de pintura não é um trabalho especializado, vai ser executado pelos Amigos do Raposinho. A reposição da pintura tradicional terá de ser executada por um técnico especializado.

5. Manutenção da palamenta e outras peças do Raposinho.
Este trabalho inclui a manutenção de remos, mastro, leme, cana do leme, entre outros, não se trata de um trabalho especializado, vai ser executado pelos Amigos do Raposinho.

6. Reparação do velame do Raposinho.
A reparação do velame tem de ser executada por técnicos especializados e inclui a mão de obra e os materiais necessários. Temos de encontrar um patrocínio para estes custos.

7. Reparação do motor do Raposinho.
A reparação do motor tem de ser executada por técnicos especializados e inclui mão de obra e substituição de peças. Temos de encontrar um patrocínio para estes custos.

8. Viagem de regresso ao Seixal.
O Raposinho regressa ao Seixal a navegar, vai ser um momento importante deste projeto.

A sustentabilidade deste projeto terá de ser assegurada pela angariação de patrocínios e o esforço de todos os Amigos do Raposinho.
 
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