segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Integrada no Plano Cultural 2014 do Projeto Raposinho, a renovada exposição fotográfica “Saberes” de Pedro Guerreiro, estará patente ao público, entre 23 e 26 de Janeiro no Salão Nobre da Associação Náutica do Seixal.

A sessão solene de inauguração terá lugar no dia 25 de Janeiro de 2014, sábado pelas 15 horas e contará com a presença do Mestre Jaime Costa, Construtor Naval proprietário do Estaleiro Naval Jaime Ferreira da Costa & Irmãos, Lda. em Sarilhos Pequenos e incluirá um pequeno debate sobre o tema “Presente e futuro da construção naval tradicional no estuário do rio Tejo”.


O Estaleiro Tradicional do Mestre Jaime Costa é o centro da exposição, abordando uma panóplia de cores, composições, espaços e gestos, o fotógrafo leva o observador a explorar os saberes e a arte da construção naval tradicional e das embarcações tradicionais do estuário do rio Tejo.



A exposição é composta por:
  • Um painel de fotografias de cariz etnográfico recolhidas ao longo de seis anos, que testemunham a reconstrução de várias embarcações tradicionais do estuário do rio Tejo, incluindo o Varino “Amoroso” da Câmara Municipal do Seixal.
  • Uma mostra de ferramentas utilizadas por Carpinteiros de Machado e Calafates na construção e reparação de embarcações tradicionais ao longo de muitas gerações.
  • Excertos de uma entrevista ao Mestre Jaime Costa, talvez o último proprietário de um Estaleiro Naval Tradicional no estuário do rio Tejo.

A Associação Náutica do Seixal conjugando os objetivos pedagógicos e socioculturais do Projeto Raposinho, pretende cumprir o seu papel na preservação e promoção do património Náutico Tradicional do estuário do rio Tejo.

“Há vida no Sapal de Corroios” é uma exposição de ilustração científica patente no Moinho de Maré de Corroios até Outubro de 2014.

Estas ilustrações têm como tema a riqueza ornitológica e a fauna aquática existentes no Sapal de Corroios.



A sensibilidade do Projeto Raposinho também passa pela divulgação de iniciativas que promovam a defesa do Património Natural do concelho do Seixal.


Sapal de Corroios na web:









sábado, 4 de janeiro de 2014


Moita, uma tarde tranquila no cais
(Foto de Lightphoto)

Raposinho, Baía do Seixal, Novembro 2013
(Foto de Lightphoto)

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

No passado dia 1 de Dezembro estivemos presentes na festa de aniversário do Centro Náutico Moitense, encontrámos uma casa cheia de amigos a celebrar os seus 33 anos de vida associativa.


Desde o dia da sua fundação a 1 de Dezembro de 1980 que o Centro Náutico Moitense promove junto da sua comunidade o gosto pelo rio Tejo e a preservação das suas embarcações tradicionais.

Fazemos votos que mantenha o entusiasmo e a força no cumprimento deste propósito por muitos e muitos anos. 

No Município da Moita, as palavras “construção e preservação de embarcações tradicionais”, “defesa e promoção do património fluvio-marítimo” há muito que saíram das plateias dos encontros, colóquios e fóruns e passaram à prática.

No Centro Náutico Moitense estas palavras são celebradas todos os dias,  na atitude dos seus sócios quando recuperam ou constroem  uma embarcação tradicional do estuário do rio Tejo, quando retocam a pintura tradicional de uma embarcação ou simplesmente quando partilham o seu conhecimento em tradições náuticas.

A canoa Bonitinha salva pelo Sr. António Mendes.

Madeira para o restauro da canoa Bonitinha.

A bateira Salsicha está a ser restaurada pelo Prof. Luís Miguel.

Testemunhámos esta atitude quando passeávamos pelas instalações do Centro Náutico Moitense, a canoa Bonitinha está a ser restaurada pelo Sr. António Mendes, depois de a ter resgatado do seu leito de morte no estuário do rio Tejo com a ajuda de amigos, o Professor Luís Miguel Arrais e proprietário da canoa Salvaram-me está a restaurar a bateira Salsicha devolvendo-lhe as linhas e cores tradicionais.

Cais do Centro Náutico Moitense.

Final do dia de aniversário do Centro Náutico Moitense.

O Centro Náutico Moitense é um dos pilares que sustentam o futuro das embarcações tradicionais do estuário do rio Tejo e os seus alicerces são a atitude da sua Direção, dos seus Sócios e a sensibilidade das autoridades locais.

 
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